
A prefeitura começou a mudar o ensino-aprendizagem nas escolas do campo e, nessa segunda-feira (22/03), o desenvolvimento do Programa Escola Ativa foi observado pelo Ministério da Educação (MEC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Em visita às escolas Renato Teixeira Guimarães, no Silva Xavier, e Regina Vitalino Botelho, na Estiva, os representantes das instituições avaliaram como a metodologia do programa está sendo trabalhada nas instituições de ensino.
Uma proposta da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do MEC, o Escola Ativa foi implantado na cidade, em 2009, para melhorar o desempenho de sete escolas municipais do campo com classes multisseriadas, a partir da capacitação de professores e estímulo ao conhecimento dos alunos.
A intenção é que os educadores destas escolas conheçam e compartilhem a realidade da comunidade, com aulas criativas e interativas, apoiadas por materiais didáticos e pedagógicos diferenciados dos currículos das escolas localizadas nos centros urbanos. “O MEC quer mudar o paradigma de que a criança do campo não sabe nada”, argumenta a técnica pedagógica da SECAD/MEC, Sirlei Rocha. Para a diretora do Departamento de Ensino da Secretaria Municipal de Ensino, Ana Cláudia de Almeida, a realidade da cidade não é a do campo. “Antes não existia um currículo diferenciado, atento à diversidade”.
Com a nova metodologia, a escola do campo se torna um ambiente favorável para o aprendizado e valorização das diferenças, onde professores e estudantes trocam vivências.
O dia a dia do programa no município é avaliado pela Secretaria Municipal de Educação, Undime e UFMG. “Quando se vê a realidade da aplicação do Escola Ativa, saímos com a responsabilidade de articular com os gestores para atingir os objetivos do MEC”, comenta a técnica da Undime, Priscila Vieira, sobre como funciona na prática a proposta do Ministério
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