
O Plano de Intensificação de Combate à Dengue está sendo desenvolvido por meio de ações da Secretaria de Saúde e da Coordenação de Publicidade da Secretaria de Cultura e Comunicação Social.
Para dar continuidade ao combate do mosquito da dengue, foi iniciado na cidade o segundo ciclo de visitas aos imóveis; tratamento especial nas residências com mais de um caso suspeito de dengue (notificado nas unidades de saúde) e bloqueio para aplicação de inseticidas com bombas costais em áreas críticas do bairro Boa Vista e região Central.
Os resultados dessas ações foram positivos pois o segundo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), realizado em março, teve um índice de 4,1% – menor se comparado com o primeiro, realizado em janeiro, que foi de 5,7%.
“Apesar da redução, o índice aponta que ainda estamos em situação preocupante, já que o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) é de 1%. É necessário ficarmos atentos ao risco de aparecimento de mais casos da doença. “, ressaltou o Secretário de Saúde, Jorge Corrêa.
- Os principais criadouros encontrados são vasos e pratos com plantas, bebedouros de animais, lixo e outros resíduos sólidos. A população deve sempre ajudar a eliminar os criadouros evitando o acúmulo de água parada que favorece a proliferação do Aedes aegypti.
- Os bairros em situação de maior risco (presença de larvas do Aedes) são: Jardim Amélia, Centro, Canaan, Papavento, JK, Santa Luzia,São Jorge, São Dimas, Catarina,São José,Várzea, Novo Horizonte,Santa Maria, Distrito Industrial,Brejinho, Orozimbo Macedo e Belo Vale.
IMÓVEIS VISITADOS
Somente em março, mais de 94 mil imóveis foram visitados pelos agentes de endemias com o objetivo de eliminar os focos do mosquito transmissor da dengue e orientar a população sobre como agir para evitar o surgimento de novos casos da doença.
Uma das grandes dificuldades encontradas pelos agentes é o alto número de moradores que não permitem a vistoria na primeira visita, prejudicando assim o trabalho. Somente no primeiro ciclo, os agentes tiveram que retornar em 23 mil imóveis.
LIRA
O LIRAa, mostra o grau de infestação por larvas do Aedes Aegypit e é utilizado em diversos municípios. “Em Sete Lagoas, além deste indicador, contamos com os dados do Monitoramento Inteligente (MI) e das armadilhas Ovitrampa para definirmos as ações de trabalho nos bairros e direcionarmos a agenda da força-tarefa para as regiões mais críticas”, conta Maria José, Coordenadora do Plano Municipal de Combate à Dengue.
Ainda segundo Maria José, o LIRA é realizado a cada dois meses, mas o MS utiliza para direcionar as Ações Nacionais de controle da dengue, os resultados do LIRAa de janeiro, março e novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário